Museu de Arte Moderna Brasileira
Identidade Visual
[PT]
O projeto do Museu de Arte Moderna Brasileira é uma homenagem ao movimento que abriu as artes brasileiras para o mundo: a Semana de Arte Moderna de 1922. Nos anos que se seguiram, até a década de 1930, a cultura pau-brasil devorou e absorveu de forma crítica e transgressora as influências do futurismo, dadaísmo, surrealismo e expressionismo. O “manifesto antropofágico” foi um projeto ousado de reconstrução da identidade nacional, idealizado pelo escritor Oswald de Andrade e imortalizado na obra Abaporu, de Tarsila do Amaral.
O símbolo, construído a partir de um traço único, é uma pincelada nessa influência da antropofagia para a arte modernista brasileira, expressão da autenticidade e da busca por liberdade naquele contexto. Uma marca que concilia herança histórica e legado cultural, para criar conexões entre arte e design.
A identidade buscou ressaltar a riqueza das artes visuais brasileiras, a ruptura com uma estética tradicional que delineou a mentalidade modernista, reconhecida nas obras de grandes pintores como Anita Malfatti, Emilio Di Cavalcanti, Ismael Nery e, posteriormente, Tarsila do Amaral e Cândido Portinari.
[EN]
The Museu de Arte Moderna Brasileira project is a tribute to the movement that opened Brazilian arts to the world: the Week of Modern Art in 1922. In the years that followed, until the 1930s, pau-brasil culture devoured and absorbed in a critical and transgressive way the influences of Futurism, Dadaism, Surrealism and Expressionism. The “anthropophagic manifesto” was a daring project for the reconstruction of national identity, conceived by the writer Oswald de Andrade and immortalized in the work Abaporu, by Tarsila do Amaral.The symbol, built from a single stroke, is a brushstroke of this anthropophagic influence on Brazilian modernist art, an expression of authenticity and the search for freedom in that context. A brand that reconciles historical heritage and cultural legacy, to create connections between art and design.The identity sought to highlight the richness of Brazilian visual arts, the rupture with a traditional aesthetic that outlined the modernist mentality, recognized in the works of great painters such as Anita Malfatti, Emilio Di Cavalcanti, Ismael Nery and, later, Tarsila do Amaral and Cândido Portinari.